Sétima edição do projeto realizado pelo Farol Jornalismo e pela Abraji indica que, em 2023, a profissão deve consolidar avanços e seguir vigilante ao bolsonarismo e às táticas de desinformação

A convite do Farol Jornalismo e da Abraji, jornalistas e pesquisadores brasileiros projetam a profissão para o ano que se aproxima.

O jornalismo no Brasil

O jornalismo no Brasil em 2023

O que fica do bolsonarismo? 

Quatro destinos para a mídia ex-bolsonarista

Cobertura da emergência climática exigirá investigação, independência e cobertura in loco

Em 2023, jornalismo de dados local será protagonista contra o negacionismo

Em 2023, jornalismo local terá a esperança de atuar com liberdade e independência

Uma pequena meia volta

O jornalista, essa minoria

Quantas histórias incríveis vamos conseguir contar no ano que vem?

SEO e a construção de um jornalismo de qualidade 

<oembed data-url="https://youtu.be/que9Mv5eWf4" data-provider="YouTube"></oembed>Em 2023, os jornalistas brasileiros vão respirar aliviados.&nbsp;A derrota de Jair Bolsonaro nas eleições projeta um cenário de certa normalidade democrática em que os ataques ao jornalismo devem diminuir. Mas se, por um lado, o fim de um ciclo de violência como política de estado permite vislumbrar um período de recuperação das agressões sofridas nos últimos quatro anos, por outro, sugere vigilância contínua e disposição em transformar esse legado doloroso em avanços.O ano de 2023 será de reconstrução. O novo governo Lula tem a tarefa de reconstruir a sociedade democrática, cujas instituições foram corroídas por dentro ao longo do governo Bolsonaro. Não serão poucas as frentes de trabalho. Mas duas aparecem como prioridade já no processo de transição — a crise climática e a fome. O Brasil termina 2022 acumulando recordes de desmatamento e com 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar.&nbsp;Ao mesmo tempo, caberá às forças políticas alçadas ao poder a tarefa de cicatrizar uma sociedade cindida. Os atos golpistas ainda em curso em vários pontos do país e o questionamento ao resultado das eleições, embora vazio de evidências, ilustram mais do que duas metades da nação de costas uma para outra — representam, também, o descolamento da realidade de parte da população.&nbsp;Tal fenômeno se deve, em grande medida, à desinformação. A adoção da mentira e do negacionismo como estratégia encontrou terreno fértil no Brasil de Bolsonaro. O uso da máquina pública e a transparência algorítimica para esse tipo de tática discursiva culminaram em hordas cantando o hino nacional para pneus e pedindo ajuda extraterrestre na frente de quarteis. Seriam apenas caricatas se não fossem perigosas. E violentas.<blockquote>Em 2022, sob pancadas, o jornalismo avançou. Em 2023, em seu processo de cicatrização, seus profissionais não terão descanso.</blockquote>Porque no ano que se avizinha o jornalismo precisará transformar suas feridas em consciência, e sua consciência em novas práticas que o afirmem como uma instituição capaz de dar conta dos desafios impostos à sociedade brasileira. Assim, ele cumprirá seu papel como um dos pilares da democracia.A truculência do bolsonarismo ajudou a deixar evidentes os valores aos quais o jornalismo deve servir. Nos últimos quatro anos, o jornalismo brasileiro esteve mais unido, fortaleceu-se como instituição, entendeu o valor da colaboração e se tornou mais diverso.<blockquote>Agora, cabe aos jornalistas consolidar os aprendizados da era Bolsonaro e se manter vigilantes, porque mesmo sem Jair Bolsonaro no poder, o bolsonarismo não morreu.</blockquote>É o que projetam os 9 autores e autoras convidados por Farol Jornalismo e Abraji para <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/">esta edição d’O jornalismo no Brasil</a>, especial que há sete anos reúne jornalistas e pesquisadores para refletirem sobre o que esperar do jornalismo no ano que se aproxima.&nbsp;Neste ano, a publicação ganha uma nova casa, a news platform Headline, cuja missão é reunir o melhor do jornalismo independente. E para isso, Headline entende que também é preciso conversar sobre jornalismo. Afinal, se o jornalismo é tão importante para a democracia, nada mais necessário do que discutirmos sobre como ele é produzido e como ele afeta a sociedade.Natalia Viana, diretora executiva da Agência Pública, ao se perguntar o que fica do bolsonarismo, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/o-que-fica-do-bolsonarismo">ressalta</a> a importância de que todos os jornalistas, em especial os que cobrem política, entendam os mecanismos de desinformação. "O futuro da cobertura política está aí", escreve. Viana ainda chama a atenção para a violência contra a imprensa: ela não desaparecerá, pois é um "elemento aglutinador da identidade bolsonarista".Denise Mota, editora na AFP e colunista na Folha de S.Paulo, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/o-jornalista-essa-minoria">defende</a> que a violência sofrida pelos jornalistas ao longo do governo Bolsonaro deve servir para construir uma consciência a respeito das violências que as minorias políticas sempre sofreram no país. E essa consciência se transforma em ação a partir da diversidade. Só assim o jornalismo conseguirá "contribuir para fazer do Brasil uma sociedade verdadeiramente justa".&nbsp;A diversidade também tem um horizonte um promissor no mercado brasileiro de jornalismo em áudio. Afinal um país continental como o nosso possui uma infinidade de histórias incríveis a serem contadas. Mas desde que produtores busquem formas variadas de financiamento para evitar a adesão a fórmulas narrativas importadas do exterior, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/quantas-historias-incriveis-vamos-conseguir-contar-no-ano-que-vem">observa</a> Tiago Rogero, gerente de criação na Rádio Novelo.A provocação de Denise Mota também dialoga com os <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/uma-pequena-meia-volta">alertas lançados</a> pela pesquisadora Rafiza Varão a respeito da ética jornalística. Para a professora da UnB, caberá ao jornalismo em 2023 entender que a ética profissional não é algo estanque, "uma norma que deve ser seguida de forma irrefletida mesmo que as evidências digam o contrário". Ética, segue ela, requer posicionamentos deliberados, não automáticos.Nesse sentido, a cobertura da crise climática se coloca como um dos grandes desafios do próximo ano. Embora haja avanços, a postura do jornalismo em relação a pautas ambientais exigirá ainda mais de seus profissionais, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/cobertura-da-emergencia-climatica-exigira-investigacao-independencia-e-cobertura-in-loco">aponta</a> a editora-chefe da Agência EcoNordeste, Maristela Crispim. Para ela, o jornalismo deverá vigiar poderes, lutar contra a desinformação e educar a população sobre um dos temas mais urgentes da atualidade.Não é possível falar de crise climática sem abordar o jornalismo local — e as dificuldades de se realizá-lo Brasil afora. Isabelle Maciel, cofundadora e editora-chefe do Tapajós de Fato, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/em-2023-jornalismo-local-tera-a-esperanca-de-atuar-com-liberdade-e-independencia">sublinha</a> a necessidade de que jornalistas que cobrem o que acontece em seus territórios possam trabalhar com segurança, pois o jornalismo local é a "arma" de defesa para as populações localizadas fora do alcance da grande imprensa.A desinformação é um desafio que atravessa toda as dimensões das práticas jornalísticas. Ao longo dos últimos anos, em especial a partir da pandemia de covid-19, o jornalismo de dados vem se mostrando com um dos antídos mais eficazes contra esse mal. O avanço dessa área na iniciativas de jornalismo hiperlocal, <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/em-2023-jornalismo-de-dados-local-sera-protagonista-contra-o-negacionismo">na visão</a> de Lucas Thaiynan e Graziela França, da Agência Tatu, será fundamental para combater o negacionismo.Outra frente que o jornalismo pode e deve abraçar para conter a desinformação é o SEO, na <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/seo-e-a-construcao-de-um-jornalismo-de-qualidade">perspectiva</a> da gerente de marketing digital e audiências no JOTA, Isabela Sperandio. Se valorizada pelas redações brasileiras, a otimização de resultados nas buscas pode não apenas aproximar o jornalismo de suas audiências mas começar a equilibrar a disputa, na internet, entre o conteúdo de qualidade e as chamadas "fake news".&nbsp;Durante os anos Bolsonaro, no entanto, parte da desinformação tinha origem em veículos alinhados ao governo. Qual será, em 2023, o destino da mídia bolsonarista? O professor do PPG em Jornalismo da UFSC Jacques Mick <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/quatro-destinos-para-a-midia-ex-bolsonarista">projeta</a> quatro caminhos: seguir bolsonaristas, dedicando-se a uma oposição radical, administrar críticas ao novo governo, mudar a postura editorial e apoiar a nova administração ou abraçar valores clássicos da profissão.Apesar do cansaço acumulado, o próximo ano não será de descanso para o jornalismo brasileiro. A violência — embora, esperamos, não praticada pelo Estado — seguirá uma realidade, a desinformação permanecerá onipresente e a democracia precisará ser reconstruída. 2023 será um ano de reconstrução. Para a democracia brasileira e para o jornalismo.*Editor do especial <a target="_blank" rel="noopener noreferrer nofollow" href="https://jornalismonobrasil.headline.com.br/">O jornalismo no Brasil em 2023.</a><figure data-align="center" data-type="figure"><img src="https://assets.headline.com.br/assets/57cafdfe187b48c5a267f49887cb6551.png" alt="Realização Farol Jornalismo e Abraji" data-copyright="" data-width="700" data-height="192"><figcaption></figcaption></figure>

Após anos de violência, jornalismo precisará transformar feridas em ação para ajudar a reconstruir a democracia

Fotógrafo nascido em Florianópolis (logo, manézinho), busco na fotografia, assim como no design, uma maneira de me permitir observar o mundo com um olhar mais atento e de me expressar livremente. Mesmo no início da carreira eu já tive a oportunidade de fotografar eventos históricos como a posse do Presidente Lula e as manifestações que ocorreram em março na França.

Alexandre Cypriano

Amanda Magnani é jornalista e fotógrafa, focada em questões sociais e ambientais. Após viver em sete países, retornou ao Brasil para se dedicar a documentar as diversas realidades que compõem sua terra natal. Seu trabalho parte de uma perspectiva decolonial que busca sempre colaborar com os sujeitos da narrativa.  
Mestre em Jornalismo, Mídia e Globalização e especialista em Políticas Públicas e Justiça de Gênero, Amanda foi bolsista do Climate Tracker e da Solutions Journalism Network em 2021, e autora da matéria vencedora do concurso de Constructive Narrative Framing do International Service for Human Rights em 2022. 
Seu trabalho já foi publicado na National Geographic, Al Jazeera, The New Humanitarian, BBC Brasil, Folha de São Pualo, dentre outros. 


Amanda Magnani

Jornalista e escritor. PhD em Ciências Sociais (Sorbonne). Diretor-geral de Headline

Andrei Netto

Fotógrafo freelancer argentino no Rio de Janeiro. Especializado em narrativa visual com foco em cultura popular e denúncia social. 
Publiquei ensaios e reportagens em jornais como El Pais, revista VICE, jornal "Bild" da Alemanha, revista "La Chispa" da Holanda, revista Época Rio, "Pagina/12" da Argentina e colaborei com as agências AFP e Archivo Latino.
Também participei de diferentes livros de fotografia e magazines especializados entre os quais se destacam a Revista Pecado (Arg.), Caption Magazine (Chile), Coronalibro 1 (México), BEX Magazine (Arg.). 
Como docente, dei palestras e cursos na FIRJAN, Cidade das Artes, Sindicato de Prensa de Rosario SPR (Arg.), Universidade ESPM Rio e colaborações com palestras na fundação CUFA Madureira.


Ariel Subira

O Austral é uma plataforma de jornalismo local que agrega conteúdos de veículos independentes de todo o RS. O portal é uma parceria entre Matinal e Headline e está sendo desenvolvido com investimentos do Google News Initiative.

Austral

Repórter desde 1996, com passagens pelas redações de O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, além de colaborações para diversos veículos nacionais e internacionais. Atualmente edita o blog Ciclocosmo, que trata de assuntos relacionados à mobilidade e aos direitos humanos, no jornal Folha de S. Paulo.

 "Ao longo da carreira, aprendi que o maior valor de uma fotografia não está em sua estética, mas no debate que seu conteúdo provoca. Quanto mais profundo o debate, maior o resultado fotográfico.  Sinto que o mesmo vale para o filme e para a palavra".  

Caio Guatelli

Carioca radicado em Porto Alegre. Foto documentarista há 40 anos. Obras nas coleções MASP, Coleção Joaquim Paiva/MAM/RJ, Museu da Fotografia de Fortaleza/CE.
Aqui neste espaço pretendo mostrar fotografia, video e trabalhos de outros(as) fotógrafos(as) com os(as) quais me relaciono e troco sobre segmentos sociais, meio ambiente e educação.

Carlos Carvalho

"Filho de açorianos e corintiano. Sociólogo, mestre e doutor em Política, seja lá o que isso possa significar. Professor Senior Fellow do Insper. Processa o que lê, ouve e vê; cozinha na cabeça, dá seu molho. Artificial é a máquina. Na permanente disputa dentro de mim, a Inteligência ainda é humana. Autor de livros, capítulos, artigos. Escreveu e escreve carradas de análises de política real, de tragédias cotidianas, de esperanças contidas: a vida é o desastre do desencontro, embora haja bons encontros pela vida. Colabora com vários veículos de imprensa. Tudo o que sabe é que “de quase nada sabe”, por isso “desconfia de muita coisa” (Guimarães Rosa). Na literatura, todas as chaves do mundo: “tudo se finge, primeiro; germina autêntico é depois” (Rosa, mais uma vez)."

Carlos Melo

Carlos Alberto Wagner é um repórter que fez carreira no jornalismo investigativo por mais de 30 anos no jornal Zero Hora, onde se especializou em temas sociais como conflitos fundiários, questões de fronteira e criminalidade.
Considerado um dos mais premiados jornalistas brasileiros, foi vencedor de 38 prêmios, sendo sete Prêmio Esso Regionais. É autor de nove livros-reportagem, entre os quais "País Bandido: crime tipo exportação" (2003).

Carlos Wagner

Doutora em Ciência Política pelo IESP/UERJ, mestre em Sociologia e Antropologia e graduada em Ciências Sociais também pela UFRJ, Carolina Botelho é cientista política do Instituto de Estudos Avançados da USP, desempenhando pesquisa de pós-doutorado no programa do IEA/USP. Pesquisadora associada do DOXA (Laboratório de Estudos Eleitorais, de Comunicação Política e Opinião Pública - Iesp/UERJ), Visiting PhD Fellow pelo CLAS (Center for Latin American Studies) da Universidade de Berkeley.

Carolina Botelho

O #Colabora – Jornalismo Sustentável aposta numa visão de sustentabilidade que vai muito além do meio ambiente. Educação, saúde, desigualdade, saneamento, diversidade e consumo também fazem parte dos nossos temas: nossas editorias são guiadas pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela ONU. Com uma rede de mais de 400 jornalistas, acreditamos que o planeta só será sustentável se conseguir resolver, além dos problemas ambientais, suas mazelas sociais.

#Colabora

Nascido na periferia do planalto central, é historiador de formação, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e fundador da Dharma Politics. Creomar de Souza é flamenguista de coração e entusiasta de conversas construtivas e respeitosas.

Creomar de Souza

Multicultural, multiétnico, profundamente desigual e hoje distópico, aqui ofereço um olhar sobre os tantos Brasis que percorri. Desde 1999, capturo um pouco destes tantos países possíveis. Pela fotografia estive perto dos últimos quatro presidentes do país. Em Brasília, registrei a ascensão bolsonarista e com ela o obscurantismo que levou o país a um retrocesso sem precedentes nos direitos humanos. Também cobri intensamente as manifestações de 2013 e o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. Vi muitas tragédias. Fotografei algumas em outros continentes. Fotografei de Olimpíada à desmobilização de Missão de Paz no Haiti. Também vi a Alemanha levantar a taça dentro do Maracanã e em 2018 estreei como diretor em Contramaré.

Daniel Marenco

Jornalista brasileiro, radicado em Paris, cofundador de HEADLINE. 

Eu sou um PEBA. Nasci e cresci bebendo a água do Rio São Francisco, entre Pernambuco(PE) e Bahia(BA). 
Cheguei nesse mundo na cidade de Xique-Xique, na Bahia. Cresci entre Juazeiro(BA) e Petrolina(PE). 
Apaixonado por História, Relações Internacionais e Política, sou graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco e concluí o Mestrado de Jornalismo no Instituto de Estudos Políticos de Paris, a Sciences Po. 
Trabalhei em redações no Brasil, no Reino Unido e na França, como repórter, apresentador e correspondente. 

Me chame para dançar forró, tomar vinho, comer cuscuz, correr e conversar na calçada. Arretado de bom! 


Danilo Rocha Lima

Professor de Política Internacional e Comparada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista de produtividade do CNPq. Pesquisador visitante do Latin American Centre, Universidade de Oxford (2022-2023) e do Instituto de Estudos sobre a Política Externa dos Estados Unidos, Universidade de Delaware (2021). Âncora do podcast Eu Vi o Mundo. Colunista da Headline.

Dawisson Belém Lopes

Formado em Geografia, trabalha como fotógrafo profissional há 13 anos. Com uma visão geográfica e social crítica e apurada, retrata os reflexos dos contrastes dos locais por onde passou. Trabalhou em vários projetos de algumas entidades, tais como: Ministério da Educação; Universidades Federais, como as de Brasilia e de Tocantins; Banco do Brasil e Caixa Econômica. Suas publicações podem ser conferidas em projetos como a Wiki Educação Brasil e em veículos nacionais e internacionais, como National Geographic, The Wall Street Journal, El País e O Globo. A identificação de Diego com as causas humanitárias e ambientais o levam a documentar as atividades de grandes organizações, entre elas: Médicos Sem Fronteiras ( MSF ), Greenpeace, ACNUR ( Agência da ONU para Refugiados), GRAD (Grupo de Resgate de Animais em Desastres) e Instituto Socioambiental (ISA).

Diego Baravelli

Uma economia de carbono zero, mais justa e alinhada com a natureza é possível. Esse podcast é para quem quer conhecer as tecnologias, as empresas, as políticas públicas e as pessoas envolvidas na construção do futuro

Economia do Futuro

EM Funding is a London based, FCA regulated company specialized in the research and distribution of alternative investment products to institutional investors with emphasis, but not exclusively, on Emerging Markets. The firm’s activities cover the full range of investment strategies including private equity funds and one-off projects, long only and hedge funds.

EM Funding

Podcast dedicado a destrinchar o fenômeno político que trouxe a esquerda de volta ao poder na segunda década do século 20.


Apresentado por Fernanda Simas e produzido por Headline

Esquerda Volver

Dawisson Belém Lopes (professor de Política Internacional da UFMG) e Guilherme Casarões (professor de Ciência Política da FGV-EASP) estão de volta com a série Eu Vi o Mundo, em que entrevistam grandes nomes da política, da economia e da cultura Brasil. 

Eu vi o Mundo


Fábio Setti, Brasiliense, nascido e criado na Zona Rural Lago Oeste, no cerrado do Distrito Federal. 
Artista visual, diretor, fotógrafo e jornalista, busca expressar nas diversas linguagens artísticas a versatilidade, na ânsia pela decolonização das narrativas.
Por meio do afeto, existência e resistência, traz em seu trabalho diferentes formas de experimentar a arte, como forma de educação e cura.  
Entre o ambiente rural e o urbano, Setti utiliza de técnicas mistas, como a fotografia documental, retratos, artes visuais e publicidade, sob uma ótica não estereotipada de sua terra natal e as diversas cidades que visita.

Atualmente é representado pela Kanaiza Gallery (UK), da curadora queniana Vanessa Kanaiza, onde pode explorar sua fotografia autoral, autorretratos e intervenções artísticas.

Fábio Setti

Nascido em São Paulo, começou a se interessar por fotografia durante a graduação em ciências biológicas. Trabalhou em estúdio de still life e em 2013 passou a praticar o fotojornalismo. Adquiriu um Master em fotojornalismo e fotografia documental pela London College of Communication e um Master em cinema  pela EICAR, na França. Cobriu histórias no Brasil, Estados Unidos, Oriente Médio e Europa.

Felipe Paiva

Engenheiro da UFRJ e OPM Harvard Business School, M.Sc. em Administração COPPEAD/UFRJ. Presidente do conselho da GP Investments e G2D Investments. Casado desde 86, pai e amante de todo tipo de expressão artística, além de história.  Neto de portugueses, um granadino e uma san-marinense, com orgulho de ser carioca.  Moro em Londres desde 2014 depois de duas décadas em São Paulo.  Apaixonado por consumo em todas as formas e pela digitalização do mundo.  Escrevo sobre a vida, quando algo transborda pelos poros em meio a uma agenda atribulada de empreendedor.

Fersen Lambranho

Jornalista, professor e pesquisador. Doutor em Sociologia | jornalismo guiado por dados

Francisco Amorim

Gaía Passarelli

Notícias, histórias e curiosidades da vizinhança latino-americana.

GIRO LATINO

É um fotógrafo documental de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Com fortes influências da fotografia contemporânea e movido pelo anseio de documentar a vida real no país, seu trabalho busca explorar o comportamento cotidiano, cultura, valores, e também a realidade sociopolítica da população de diferentes classes sociais, etnias e movimentos políticos presentes no Brasil através da fotografia de rua.

Guilherme Kindermann

Gustavo Minas nasceu em Cássia (MG) em 1981. Estudou jornalismo e linguagem fotográfica com Carlos Moreira. Em 2017, sua série Rodoviária venceu o Pictures of the Year Latin America na categoria O Futuro das Cidades, tendo sido exposta em Montevideo (2018) e na Bienal de Arquitetura de Veneza (2021). Pulicou seu primeiro livro, Maximum Shadow Minimal Light, em 2019, com uma exposição solo na galeria Freelens em Hamburgo. Em 2022, expôs seu projeto Cidades Líquidas na Galeria Fiesp em SP. O mesmo projeto foi um dos finalistas do Leica Oskar Barnack Award 2023.  

Gustavo Minas

Meu nome é Hugo Martins, Nascido em São Paulo, 1978 e atualmente vivendo em Salvador – Bahia. Tenho formação em Design Gráfico. Durante a faculdade obtive o aprendizado em fotografia.

Minha sensibilidade nas artes visuais e direcionamento são formados por ambas experiências com fotografia e design gráfico. Comecei a fotografar em 2004, e encontrei na fotografia e nas artes visuais a maneira de expressar o que diariamente eu vivo no ambiente que me rodeia. Acredito que a fotografia é a maneira perfeita para armazenar fatias das realidades do mundo, ou realidades criadas sob o ponto de vista do fotógrafo. É também, uma maneira de expressar o que os olhos não podem ver fisicamente, apesar de o cérebro estar processando o tempo todo.

Meu trabalho se movimenta entre a fotografia de rua e a fotografia documental no Brasil, especialmente na Bahia (tanto na cidade quanto no interior) que é a cidade onde hoje vivo e minha base para criação dentro do campo das artes visuais, utilizando a fotografia como principal meio.

Hugo Martins

Jornalismo, dados e mapas interativos sobre os nove países da Amazônia.

InfoAmazonia

Nascido na cidade de Araióses no Maranhão em 1984, Jardiel Carvalho é fotógrafo e videomaker.
Membro fundador do R.U.A Foto Coletivo, atualmente realiza trabalhos como freelancer em coberturas jornalísticas e documentais. Entre as plataformas que colabora, destacam-se o jornal Folha de S.Paulo e  o portal UOL.

Jardiel Carvalho

Karina Iliescu é fotógrafa documental, documentarista e fotojornalista. Mora em Atibaia, interior paulista. 
Tem colaborações em reportagens, apurações, fotografias e audiovisual com veículos da imprensa nacional independente, ONGs internacionais, editais e convocatórias de fotografia. É bolsista na VII Academy.
Seus trabalhos contam histórias, tanto de denúncias de violações dos direitos humanos, dos direitos dos trabalhadores, quanto a beleza e a importância da vida.

Karina Iliescu

Fotógrafa documental recifense, com interesse especial em questões sociais, direitos humanos, família e cultura. Por 8 anos se dedicou à fotografia de casamentos, onde conquistou mais de 50 prêmios e ocupou o ranking de melhores fotógrafes do mundo nos diretórios Fearless Photographers e ISPWP. Em 2018 venceu a segunda temporada do reality show Arte Na Fotografia, do canal Arte1.  Hoje trabalha de forma independente, colaborando com veículos e organizações internacionais como Bloomberg, AFP, The New York Times, The Wall Street Journal, AirBnb, Habitat for Humanity, Red Bull Media House.  Nomeada para a Joop Swart Masterclass 2019 (World Press Photo).  Membro da Women Photograph, Diversify Photo, Everyday Projects e Mulheres Luz.

Maíra Erlich

Sou fotojornalista desde 2000. Comecei minha carreira no jornal Tribuna Impressa, de Araraquara (SP), e, em 2006, fui contratado pela Folha de S.Paulo. No final do ano de 2011, me mudei para Paris, na França, onde fotografei para a Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, IstoÉ, Le Monde, Liberation, entre outros. Em 2015 voltei para o Brasil e trabalhei como fotojornalista no jornal A Cidade, de Ribeirão Preto (SP), por dois anos e, durante o ano de 2017, fui fotógrafo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, também passei pela Secretaria de Agricultura. Atualmente sou fotojornalista independente. Entre as pautas de destaque do profissional estão: acidente da TAM de 2007, visita do Papa Bento XVI ao Brasil, Roland-Garros (2012, 2013 e 2014), Campeonato Mundial de Clubes no Japão em 2012, despedida do Papa Bento XVI, conclave de 2013, Especial 100 anos da Primeira Guerra Mundial (Estadão) e cobertura sobre internação do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela.

Mastrangelo Reino

Criado em 2013, o Me Explica explica as notícias de um jeito simples e acessível

Me Explica

O projeto Meus Sertões tem por objetivo descobrir e contar histórias relacionadas às cidades do semiárido brasileiro. A região, que compreende dez estados desde novembro de 2017, tem cerca de 28 milhões de habitantes e 1.127.953 km² – aproximadamente três vezes o tamanho da Alemanha.

Apesar de sua diversidade, costuma ser retratada de forma preconceituosa pelos meios de comunicação, com ênfase na seca, miséria e tragédia. A proposta é mostrar todos os aspectos da vida sertaneja, debater questões cruciais e promover a cultura da região.

Nossa iniciativa foi concebida em 14 de março de 2016. Visava se concentrar na região onde Antônio Conselheiro fincou seu arraial. O ponto de partida foi Queimadas (BA), início da terceira e quarta expedições do Exército – a última dizimou os seguidores do beato, em Canudos. No entanto, nosso escopo se ampliou. E hoje inclui os arredores e o Brasil sertão. Seja bem-vindo!

Meus Sertões

O melhor do jornalismo independente brasileiro em uma newsletter semanal. Editado por Moreno Osório

Mirante

((o))eco é um veículo de jornalismo sem fins lucrativos fundado em 2004 que se dedica a documentar os desafios, retrocessos e avanços dos temas relacionados à conservação da natureza, biodiversidade e política ambiental no Brasil.

((o))eco

Somos a primeira rede brasileira de podcasts exclusivamente jornalísticos.

Rádio Guarda-Chuva

Pernambucano, fotógrafo e jornalista. Já cobri muitas manifestações - das mais pacíficas às mais agressivas -, acompanhei de muito perto todo o processo de impeachement de Dilma Rousseff e hoje faço parte da equipe de fotógrafos colaboradores da HeadLine Brasil. 

Rafael Nascimento

paulistano, formado em publicidade e possui uma formação livre em psicanálise, dedica-se a fotografia como freelancer contribuindo com a mídia independente e movimentos sociais. seus temas de interesse estão vinculados às questões sociais, ambientais, sob uma perspectiva humanista.  

Rafa Stedile

Fotojornalista desde 2018 desenvolve trabalhos documentais sobre cultura popular, como a cultura dos bate-bolas, folia de reis, carnaval e manifestações religiosas. Atualmente, direciona sua fotografia para temas sobre direitos humanos, educação, comunidades tradicionais, política, cultura urbana e popular latino-americana e grupos sociais em situação de risco.

Publicou para Estadão, InfoAmazonia, UOL, Colabora, CNN, Fiocruz e Revista Piauí. Trabalhou para organizações como Observatório de Favelas cobrindo pautas sobre direitos humanos, educação e cultura. Colaborou para Rede Abrigo, em pesquisa sobre crianças e jovens em situação de risco, vivendo em abrigos no Rio de Janeiro. Em 2020 foi considerado fotojornalista latino-americano emergente pela Revista Enfoque Visual.

Ramon Vellasco

A Repórter Brasil foi fundada em 2001 por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil. Devido ao seu trabalho, tornou-se uma das mais importantes fontes de informação sobre trabalho escravo no país. Suas reportagens, investigações jornalísticas, pesquisas e metodologias educacionais têm sido usadas por lideranças do poder público, do setor empresarial e da sociedade civil como instrumentos para combater a escravidão contemporânea, um problema que afeta milhares de pessoas.

Repórter Brasil

Fotógrafo, músico, viajante. Cearense do mundo. Das incursões primeiras pelos terreiros de sua terra natal, um Cariri que se faz “verdim”, encrustado na Chapada do Araripe, ganhou os quintais do mundo, em expedições iniciadas já na adolescência. Foi ainda menino que descobriu sua fascinação pela imagem. O avô tinha uma oficina de onde saíam as traquitanas mais fantásticas, entre elas sua primeira câmera, uma caixa escura feita com resto de tudo o que se possa imaginar. Foi também observando, ainda menino, os muitos personagens que povoavam seu imaginário – benzedeiras, rezadores, aboiadores, mestres de reisado e cantadoras – que herdou seu tino (ou sua sina) de fotógrafo, retratista. Percebe em cada traço, cada gesto uma narrativa das gentes do sertão (ou não), todos aqueles que fazem do viver uma arte. São os tais “artistas do sertão”, como costuma dizer.

Samuel Macedo

Escritor, sociólogo, cientista político e professor universitário. Colunista da CBN e Headline.

Sérgio Abranches

Foto documentarista, atuando principalmente no sul da América do Sul,  documentando as questões sociais e a formação étnica e o bioma pampa.

Tadeu Vilani

 

Tércio Teixeira, nascido no Rio de Janeiro em 1980. Formou-se em 2006 pelo SENAC. Sócio fundador do coletivo R.U.A (Registro Urbano Autoral). Fotojornalista e documentarista freelancer, com publicações nacionais e internacionai. Participou de diversas exposições coletivas, como “Warld Cup” apresentada no Brasil, Argentina  e França; “Ser Carioca de Luz” e “Rio de 450 Janeiros” organizadas pelo FotoRio. Participou também de algumas edições do livro "Melhor do Fotojornalismo Brasileiro" e do também do livro do FotoRio. Recentemente teve um portfólio seu publicado na Revista Piauí para o projeto Querino. 

Tércio Teixeira

Venha explorar em profundidade novos territórios com Felipe Paiva. Toda semana rola uma conversa leve com pessoas que já pensaram muito sobre assuntos que vão de comunismo ao blockchain, da borda do universo aos segredos do DNA, da culinária ao pôquer. Te vejo por lá.

Território Livre

Fotojornalista brasileiro baseado em São Leopoldo e Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Chefe do Departamento de Fotografia na Prefeitura de São Leopoldo desde 2017, midiativista e ninja na Mídia NINJA. Artista visual, videomaker e editor. Apaixonado pela fotografia pela necessidade de continuar existindo. Sobrevivente e testemunha ocular dos aspectos políticos, sociais e humanos da pandemia. 


Thales Renato

Nascida em Cabo Frio (RJ), e radicada na capital Rio de Janeiro. Formada em Direito, colou grau em 2000. Fotografa autodidata desde 2015. Documenta o cotidiano da cidade, manifestações políticas e sociais.

Tita Barros

Victor Moura é Fotógrafo Documental e Videomaker baseado em São Paulo e trabalha principalmente com projetos documentais fotográficos  e cinematográficos.
O seu trabalho documental é voltado para registros do cotidiano, culturas regionais e direitos humanos no Brasil.
Desde 2014 colabora em produções audiovisuais para televisão e produtoras independentes.

Victor Moura

Os fatos mais importantes do dia no mundo explicados em um podcast de 180 segundos. Edição e apresentação: Danilo Rocha Lima. Edição de áudio: Diogo Oliveira.